Revista A desFrutada Edição 4



Autora: Ju Lopse e Mandi Moreira

Coletivo: DESarquivos

Ano: Out/2024

Gênero: Literatura e Arte

Revista A desFrutada Ed.4

A edição nº 04, volta trazendo como tema Afetos e apresenta o Coletivo DESarquivos, formado por mulheres feministas. Elas contribuem com a arte fotocolagem. Autores: Jessicka de Assis, Amanda Marques, Pammela Gonçalves, Renan Psique, Elis Flores, Seles Gonçalves, Augusto Valentini, Eliz Henriques, Luiza Cantanhede e Mayane Ávila. Artistas: Silva, Alane Giaretta, Aline Matiusso, Andressa Rodrigues, Érica Dias Gomes. Do coletivo DESarquivos: Madame Pagu, Nayara Rangel, Vania Viana e Ulla von Czékus (arte da capa).

DESarquivos Coletivo Feminino de Arte nasce, em 2024, do encontro de Madame Pagu, Nayara Rangel, Ulla von Czékus e Vania Viana. Essas quatro artistas se debruçam sobre questões que flutuam no universo feminino, produzindo seus trabalhos a partir da fotografia autoral e, principalmente, fazendo uso de arquivos pessoais e alheios, para narrar histórias que cultivam memórias reais e fabuladas, mas que tenham densidade suficiente para abrir frestas entre as posturas e regras que foram, ao longo do tempo, impostas às mulheres. O coletivo reconhece todas as incongruências, silêncios, obrigações e proibições sob as quais cresceram as mulheres ao longo do tempo. Tal reconhecimento desemboca em uma autoridade inequívoca de que mudar posturas e tradições arcaicas é absolutamente tangível, mesmo que o caminho seja complexo. DESarquivos fala sobre o que acredita e abarca histórias que, de um modo ou de outro, é comum e perene a todas as mulheres que, com coragem e afeto, se veem no espelho, enxergam suas iguais, e reconhecem em si - e em todas as outras - o próprio valor e o poder soberano de narrar sobre seus engenhos com respeito, acolhimento e sem mordaças.

A desFrutada é uma revista virtual que se propõe a publicar textos e obras visuais de diferentes autorias, com teor pró direitos humanos e diversidade. Como o nome já indica, tem a intenção de elencar quem foi chamada, em algum momento de "desfrutada", em especial, mulheres cis e trans, pessoas LGBTQIAP+, pessoas negras, pessoas com deficiência e todas que se identifiquem com o termo e que pretendam frutificar.